EMPRESÁRIOS: VALORIZEM A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE BEM FEITA
Presto informações e alerto aos empresários para uma ferramenta muito importante que eles têm para manterem suas empresas sempre equilibradas e sem muitas dificuldades financeiras e econômicas que é a CONTABILIDADE BEM FEITA.
O empresário paga ao seu Contador, mas muitas das vezes não sabe por que está pagando e não tira proveito destes serviços contábeis, se acomoda apenas com a emissão de guias para pagar impostos e contribuições.
A contabilidade vai muito além do que isto basta que o empresário exija de seu Contador os resultados mensais de sua empresa, através de balancetes de verificação mensal.
Muitas são as formas em que as empresas, seus sócios e administradores podem ser condenados por leis comerciais, civis e penais pelo fato de não manterem em ordem sua Contabilidade.
Seja pelo motivo de não levar a sério a documentação relativa à transação operacional, fazer negócios fora do objeto social, misturar ou confundir bens particulares do sócio e da empresa, cometer desvios, ou até mesmo, efetuar contratação de um profissional despreparado.
A contabilidade é a alma da empresa, nela ficam registrados todos os atos e fatos. Se os atos do administrador são corretos: documentação adequada, transações negociais dentro do objeto da empresa, o reflexo é imediato: a Contabilidade é transparente. Caso contrário pode ser utilizada para incriminar a empresa, sócios, administradores e contador que foram relapsos e desleixados.
No Brasil, principalmente nas médias e pequenas empresas, há o vício dos administradores não se preocuparem com a contabilidade: “a Contabilidade é que se vire”. Essa atitude custa caro: crime fiscal, indisponibilidade dos bens dos sócios e administradores, pesadas multas, tributos, ingerência, falência, etc.
È mister aos empresários e contadores conhecerem a definição de crimes, fraudes, dolos, erros, simulações, arbitramentos fiscais, distribuições de lucros, responsabilidades; meios e privilégios de manter a escrita contábil saudável, como prova a favor da empresa nos mais variados embates que estão sujeitos.
Não basta que o Contador apenas evite os procedimentos viciosos para não se configurar fraude. Deverá, também, manter em ordem e em DIA a Contabilidade da empresa e para isso deverá conciliar, MENSALMENTE, a Contabilidade com os documentos e os diversos relatórios dos demais setores que dão suporte aos lançamentos contábeis, bem assim elaborar planilhas, relatórios e composição dos saldos das contas contábeis, isto é, planilhas auxiliares que comprovem a exatidão dos saldos existentes na contabilidade.
Chamamos a atenção dos empresários para que executem a conferência, MENSALMENTE, do balancete, exigindo de seus contadores que os mesmos sejam entregues na empresa com no máximo 45(quarenta e cinco dias) após o término do mês. Por exemplo: Terminou o mês de Julho de 0X; o Contador deverá entregar o balancete de julho até o dia 15 de Setembro do ano 0X, aí o empresário, deverá conferir os saldos das contas, dando ESPECIAL ATENÇÃO para as contas: IMPOSTOS A PAGAR, OBRIGAÇÕES SOCIAIS A PAGAR, OUTRAS OBRIGAÇÕES A PAGAR, FORNECEDORES, DUPLICATAS A RECEBER, CONTAS BANCÁRIAS. Estes saldos devem constar exatamente como no controle interno que o empresário tem. Muitas vezes ocorre que a empresa X está devendo uma quantia para a empresa Y, e na verdade a dívida foi paga e não foi lançada, assim podendo ocorrer com as demais contas.
Dessa forma, podemos dizer que a Contabilidade espelha a realidade da empresa desobrigando os sócios, os administradores e o próprio contador de responderem ações tributárias, civis, comerciais, penais e criminais, provando que os mesmos não agiram de forma enganosa, lesiva ou com abuso de poderes perante terceiros.
Esse post no meu blog é para contadores e contadoras PICARETAS que, infelizmente estão no mercado fazendo trambiques e "queimando" a nossa classe. Mas, em toda profissão tem esse tipo de gente. Fica aqui o meu alerta para os empresários escolherem com clareza o seu contador, pos é ele que vai fazer a empresa ficar ou não no mercado.
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